sexta-feira, 13 de abril de 2012

Edição de Curiosidades.


Olá pessoal, tudo ok?  Aqui está começando mais uma edição de curiosidades, só que, desta vez, mais Oriental.
Quem pensou em ninjas, acertou. Nesta edição vamos falar sobre os ninjas, suas classes por graduação entre outras coisas.
Entre os séculos 15 e17, os "shinobi" algo como "ladrão" em japonês praticavam camuflagem, sabotagem e assassinato no meio do mato. Eles viviam em vilas nas montanhas, onde podiam treinar discretamente. "Havia grandes clãs de guerreiros, e as técnicas eram passadas de geração a geração dentro de uma mesma família (Hereditariedade)", afirma Stephen Turnbull, especialista em história militar do Japão. Era comum que os ninjas, termo que pegou no Ocidente por ser mais fácil de pronunciar, fossem contratados por um senhor feudal para matar rivais sem levantar suspeitas. E foi assim que esses guerreiros sobreviveram por 200 anos. A partir do século 19 começaram a surgir lendas a respeito desses espiões nipônicos. Eles teriam sido capazes de voar, andar sobre as águas e se tornar invisíveis. Foi essa versão que o cinema adotou.
Deste cedo o ninja era preparado para agir infiltrado, realizar atentados, e diz a lenda, controlar a natureza.

Agora vamos entrar na parte de classificação dos ninjas. Entre os ninjas existem os genin (os aprendizes eram adolescentes e jovens, que treinavam desde que eram crianças. Praticavam as ações mais simples de disfarce e auxiliavam os ninjas mais velhos em invasões e batalhas), os chunins(trienados pelos jonins, lideravam as ações mais difíceis e treinavam os aprendizes, genins. Chefiavam as missões e eram responsáveis por executar a estratégia dos jovens) e os jonins( eram os mais experientes. Treinavam os lutadores de ponta e supervisionavam as aulas dadas aos jovens. Planejavam invasões e ataques, mais raramente se envolviam nas missões.

Os ninjas eram especialistas em subir muros altos de forma ágil e silenciosa. Eles se apoiavam uns nos outros ou usavam pedaços de bambu ligados por uma corda ("kunai"). O aparelho era flexível, mas travava ao ser esticado. Eles também andavam sobre a água com pés fincados em baldes e improvisando remos com pedaços de madeira. Para fugir ou observar terrenos, eles aprendiam o tanuki-gakure: técnica de escalar plantas  de forma silenciosa , integrando-se ás folhagens. Para subir , uma garra ("hodoke") ajudava no apoio. O outro método era calejar as unhas de três dedos de cada pé e mão arranhando troncos uma hora por dia, três vez por semana. Os aprendizes de espião tinham que se mover discretamente apoiando as costas em paredes e até imitar barulhos de animais e andar durante a noite camuflando na sombra de árvores ao luar. Ao caminhar, moviam os pés lentamente e nas corridas apoiavam-se na parte da frente dos pés. Para passar horas sem ser vistos, espalhavam musgos sobre rios e lagos que iriam atravessar. Isso diminuía a visibilidade das ondas que eles provocavam ao se mover-se o trecho fossem rasos, caminhavam agachados. Para respirar, usavam pedaços de bambu ("fukyia") que também serviam como arma de sopro.



Informações tiradas de: revista Mundo Estranho edição de março de 2012
Postado por: Rodrigo

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